domingo, 9 de outubro de 2011

Os meus domingos

Eu odeio os domingos, e não é de hoje. Domingo é ruim, é vago, vácuo, domingo é metade. De domingo, só me restam as manhãs. Não me servem as tardes, quentes, muito embora frias. Não me servem as noites, calmas, muito embora vazias. Não me prestam os domingos, eu detesto. Eu não quero os domingos, não me servem, não me atraem as sensações que ele traz consigo. O isolo, a saudade, o silêncio, a calmaria, não me serve nada disso, nem de noite e nem de dia.

Para alguns, o domingo é festa, feira, encontro, reencontro, é purificação e tradição. É energia pura e renovada para o amanhã. Para mim, até já foi, mas hoje é só uma fresta. É uma espera angustiante para que passe, pois demora, para que a semana comece, pois já vem, para que a labuta me consuma por completo. Se criativo fosse, esse ócio do domingo, eu até aproveitaria para tirar uma casquinha. Mas, nem isso é. As horas não passam. O meu domingo é tédio, é chato, é asco, é cru, é ansiedade, é espera, é procrastinação, é tudo isso e mais um pouco. O meu domingo é vão, o meu domingo é não.

3 comentários:

  1. Ah, mas até que hoje o dominguinho - mesmo com os apesares- foi bom, fechando com um japonês no fim da noite né? (:

    Um beijo Leo! Obrigada pelo comentário, mesmo que não pareça, FAZ TODA DIFERENÇA.

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  2. .... e por que perder assim tanto tempo, jogar pela janela a vida que passa...????

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  3. Ih, Leozinho... domingo é meio chato mesmo...

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