segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Agora

Tenho me revezado entre o silêncio e a explosão, esse é o meu equilíbrio de momento. Estou me dando bem comigo nessa vida, hora em busca do passado, hora em busca do futuro, hora despindo-me de quaisquer planos ou ideias mirabolantes. Eu não escrevi nos últimos dias, a Mafalda e o Vinícius me ajudaram, me safei dessa, eu não estava nada inspirado e nem um pouco motivado, é que às vezes eu me ausento de mim, eu posso, acho até que está bem assim. Eu quis ficar um pouco no silêncio.

Mas aí eu tive alguns reencontros no fim de semana, todos do ontem, nenhum do agora, foram bons, nostálgicos, rever alguns velhos amigos da infância foi danado de bom. Esses encontros revitalizam, me jogam em explosão, tanto é que hoje eu volto a escrever. Mas hoje está chovendo desde ontem, bastante, e eu tremo só de lembrar que durante aquela tempestade da madrugada passada roubaram o estepe do meu carro, mas e daí, eu devo mesmo é esquecer, comprar outro, começar tudo de novo, daqui a pouco eu tenho reuniões importantes, acho que eu não estou tão preparado quanto devia, essa semana vai ser da pesada, mas eu vou passar por todas essas, e de agora em diante vou ter que revelar-me em cento e quarenta caracteres também, algo inédito, é um desafio, não vejo a hora.

O fim do ano chegou, está aí, e com ele as festas, o novo, as demandas pendentes, outros encontros, reencontros e talvez algumas coincidências, espero, e aí eu começo a ficar empolgado, mais para a explosão do que para o silêncio, é hora de jogar-me, talvez, mas se não der não tem problema, o próximo ano está logo ali, faltam só alguns dias, e aí eu tento de novo, e para me preparar eu já fiz uma lista de coisas que eu tenho que mudar em mim, na minha casa e nos meus planos, mas lembro-me também que sequer terminei as minhas prioridades para este que se vai, mas e daí de novo, se eu não conseguir não tem problema, eu pelo menos tentei. E só eu mesmo, nesse universo dos nada sei, é que vou me lembrar de tudo isso, fingir que nada sei, pegar o meu tênis velho, brincar de escalar a montanha, subir no mais alto dos edifícios, gritar, e depois dar boas risadas, pois o tempo passa, eu sei que passa, mesmo não querendo, tudo passa, uma hora passa. 

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